sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Industria têxtil e a Poluição na Agua !?




  

Ovestuário já foi uma questão de necessidade básica, mas hoje faz parte da economia global industrializada. O mercado mundial da moda está avaliado em três trilhões de dólares e já é responsável por 2% da economia global. Com uma demanda crescente ao longo das décadas, a indústria da moda contou com a ajuda da tecnologia para tornar a produção cada vez mais eficiente e barata. Produzir mais com menos custo foi um avanço que fomentou o fast fashion, marcado pela superprodução e exigência constante por novos estilos. Mas o preço das rápidas mudanças de coleção é bem maior do que aquele visível nas etiquetas. É preciso contabilizar também os custos ambientais de produção, processamento e transporte das mercadorias. Isso sem falar nas milhares de toneladas de roupas descartadas todos os anos.

A indústria da moda hoje depende fortemente de recursos não-renováveis, como fertilizantes para cultura de algodão, petróleo para produção de fibras sintéticas e corantes para tinturarias. No total são cerca de 98 milhões de toneladas de recursos não-renováveis consumidos por ano. Além disso, a cadeia produtiva têxtil é uma das maiores consumidoras de água do mundo, utilizando anualmente 93 trilhões de litros. Os dados são do relatório “Uma nova economia têxtil“, produzido pela Fundação Ellen Macarthur. O texto destaca que não é apenas quando falamos em matéria-prima que a moda deixa fortes impactos negativos. Os efeitos sobre a qualidade da água e as mudanças climáticas também são severos: 20% da poluição aquática global é atribuída à coloração e tratamento de fibras e tecidos e a indústria têxtil emite na atmosfera mais de 1 bilhão de toneladas de gás carbônico por ano. Isso é mais do que a emissão combinada de todos os voos internacionais e de transporte marítimo do mundo.
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Fonte: texto de consciencia.br e imagem do Google Imagens

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